No passado 13 de maio, dia de Feriado Municipal, decorreu no Cine-Teatro de Sobral de Monte Agraço a apresentação do livro “O Reguengo de Monte Agraço: séculos XII-XVI. Estudo do Foral Manuelino”.

A sessão foi presidida pelo Presidente da Câmara Municipal, José Alberto Quintino, acompanhado pelos autores da obra, Carlos Guardado da Silva, Hermínia Vasconcelos Vilar, Ana Pereira Ferreira e José Manuel Vargas.

A abertura ficou a cargo da AMAS – Academia de Música e Artes de Sapataria e Sobral de Monte Agraço, que proporcionou ao público presente, e também àquele que acompanhava a cerimónia através da página municipal no Facebook, um momento musical com a habitual qualidade que a caracteriza.

Entre os presentes estiveram o senhor Comendador António Lopes Bogalho, o senhor Presidente Assembleia Municipal, Júlio Rodrigues, membros da Assembleia Municipal, os senhores Vereadores da Câmara Municipal, os Presidentes das Juntas de Freguesia e das Assembleias de Freguesia e os membros das Assembleias de Freguesia, bem como membros da Comissão de Honra e da Comissão Científica das Comemorações dos 500 Anos do Foral de Monte Agraço, autoridades policiais e do Corpo de Bombeiros Voluntários de Sobral de Monte Agraço e público em geral. Todos quiseram testemunhar este momento marcante para a história do concelho de Sobral de Monte Agraço, ao abrigo do cumprimento de todas as normas de saúde pública em vigor.

Inicialmente previsto para o primeiro trimestre de 2020, o lançamento público da obra foi adiado devido às contingências da pandemia da COVID-19, tendo sido agora o momento de a apresentar e do Município de Sobral de Monte Agraço reafirmar, entre as suas prioridades de ação, a proteção do património, da herança cultural e da identidade e memória coletiva dos sobralenses.

A cargo do Presidente da Câmara Municipal de Sobral de Monte Agraço, José Alberto Quintino, ficou a apresentação geral da obra e das motivações do município para apoiar a sua concretização. Referiu precisamente a noção de herança identitária expressa no livro: “conhecer ou (re)visitar o passado é dotar-nos, no presente, de ferramentas para nos prepararmos para o futuro” explicou,  para de seguida agradecer e congratular os autores pela excelência do trabalho desenvolvido e materializado neste livro.

Seguidamente passou a palavra a Carlos Guardado da Silva, membro do Conselho Científico, coordenador, coautor da obra e moderador da mesa. A ele, e aos outros autores, coube-lhe o detalhe da apresentação, agradecendo a todos os que, de uma maneira ou de outra, tornaram esta edição possível, em particular aos seus colegas e amigos historiadores que, desde a primeira hora, aceitaram o convite. De seguida passou a palavra a Hermínia Vasconcelos Vilar, Ana Pereira Ferreira e José Manuel Vargas que falaram da sua participação neste trabalho, de aspetos fulcrais e inovadores que este estudo trouxe para um melhor entendimento do contexto histórico onde está inserido Monte Agraço entre os séculos XII e XVI, conciliando o saber científico com as curiosidades da época e outras notas e desafiando o leitor a descobrir este período de construção da identidade local.

A encerrar a cerimónia, o presidente agradeceu, mais uma vez, aos autores a dedicação e empenho que prestaram a este trabalho, que muito dignifica a história de Sobral de Monte Agraço e que, certamente, além de um livro comemorativo, será também uma referência. Agradeceu ainda aos presentes, a quem o município ofereceu um exemplar do livro “O Reguengo de Monte Agraço: séculos XII-XVI. Estudo do Foral Manuelino”, que estará à venda no Posto de Turismo de Sobral de Monte Agraço, a partir da próxima semana.