No passado dia 22 de outubro foi publicado com a revista VISÃO, o Guia PATRIMÓNIO. DESCOBRIR PORTUGAL, que referencia museus e monumentos relevantes para a conhecer a história do país.

Entre essas sugestões estão as Linhas de Torres, símbolo da resistência de um povo que vale a pena explorar através dos seus seis percursos temáticos de visita da Rota Histórica, que se estendem por um território que vai da costa Atlântica ao rio Tejo.

Um desses percursos é o de Wellington. Tem início no Centro de Interpretação das Linhas de Torres, em Sobral de Monte Agraço e atravessa o nosso concelho, passando pela Igreja de Santo Quintino (que não foi saqueada pelos franceses, por ali se encontrar uma guarda avançada inglesa), pelos Fortes da serra do Alqueidão, onde se destaca o Forte Grande do Alqueidão e a sua fabulosa estrada militar. Daí segue para a Quinta dos Freixos, local que serviu de Quartel-general a Wellington, Comandante Supremo do Exército Aliado.

No mesmo percurso encontram-se os Fortes da Enxara, entre as localidades da Enxara do Bispo e da Enxara dos Cavaleiros e, em direção à Serra do Socorro, o visitante poderá descobrir, no lugar de S. Sebastião, as “escadinhas do duque”, e a Quinta da Póvoa, que acolheu o quartel-general a Spencer.

O percurso Wellington termina no topo da Serra do Socorro ou no “ninho da água” numa clara alusão ao tempo que o comandante inglês aí passou a pensar sua estratégia militar, com uma visita ao Centro de interpretação que tem o seu foco nos telégrafos óticos que asseguravam as comunicações ao longos da 1.ª e 2.ª Linhas de Torres.

Ao longo do percurso a histórica cruza-se com a cultura das gentes e dos locais, com a gastronomia de época e com os bons vinhos da região. Também oferece a quem o visita uma experiência diversificada, com caminhadas a pé ou de bicicleta, alojamentos de charme para relaxar e atividades de animação cultural e turística durante todo o ano.
+ informação, veja aqui https://www.rhlt.pt/pt/wellington/ e http://www.cilt.pt/pt/rota-historica-das-linhas-de-torres#o-que-e